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segunda-feira, 28 de março de 2016

#faltougás

Tem coisas na vida que só damos a devida importância quando nos faltam, não é mesmo?
Um exemplo típico são os tal de ex-namorados, esses nem Freud explica, só percebem que gostam da última namorada quando ela arruma outro, aí o fulano fica doido igual a cachorro correndo atrás do rabo e faz qualquer besteira pra reconquistar a “prenda” que a essas alturas, já está em outros braços, pernas, joelhos etc... etc...
Mas... Voltemos ao assunto...
Vamos falar do sal... O que dizer do sal? O ser humano só percebe a falta que uma pitada de sal faz quando a comida está sem gosto ou quando a pressão cai. Mas e o sal grosso? Ah esse é mesmo insignificante, principalmente depois da Gourmetização da iguaria. É um tal de sal do Himalaia, sal rosa, sal azul, sal negro, sal gay, sal hétero, uma salinização sem precedentes; O tal do sal grosso só se usa vez ou outra para o churrasco ou... no meu caso, quando preciso daquele banho de descarrego pra tirar Exu do corpo. Nesse caso o sal faz uma falta danada! É caso até de passar a peróba na cara, deixar a vergonha de lado e apelar para o vizinho mais próximo!
E o que dizer do gás? Pois é o gás, aquele que só lembramos na hora de cozinhar! Ah esse é mais um da lista dos honrados insignificantes que só nos damos conta de sua importância quando ele... Falta!
Agora convenhamos, existe na língua portuguesa uma palavra mais engraçada do que BOTIJÃO? Eu sempre me pergunto de onde vem essa palavra... E aqui neste ponto eu acrescentaria os “kkkkkkk” porque toda vez que penso nessa palavra, me dá uma imensa vontade de rir.
Pois bem, falando em gás, ou melhor, na falta dele, imaginem o que acontece quando você é convidado para um almoço na casa dos amigos e na hora H o seu anfitrião anuncia:
“ O gás acabou, já era, c'est fini!”
Aí você reflete, olha no relógio e pensa: “ah tá cedo, dá tempo de comprar outro” Aí você se lembra da real situação quando empunhando seus celulares como armas letais os convidados ligam para a distribuidora mais próxima e ouvem um sonoro “não entregamos no Morumbi” ou ainda “hoje é Páscoa estamos fechados”
Enquanto cabeças pensam e corpos entram em ação, um corpo jaz na tigela. O cordeiro! Pobre criatura fadada ao descaso como o sal grosso e os ex namorados... O cordeiro que outrora tirava os pecados do mundo havia morrido em vão pois sem gás para cozinhá-lo o pobrezinho não tiraria nem mesmo a fome da galera!
A situação estava estava melhorando a cada gole de cerveja, e vinho. As pessoas começaram a ficar solidárias e apareceram tantas ideias amalucadas que seria impossível até para o GOOGLE listar.
Mas enquanto a galera pensava no gás eu me perguntava como seria comer tartar de cordeiro.
Afinal o plano Z para a falta de gás poderia ser uma experiência mais selvagem como devorar o bichano cru mesmo, ou algo mais “trés chic”como uma iguaria francesa de cordeiro... Enfim, ideias são ideias, cruas ou cozidas.
Durante o tempo em que os muchachos estavam lá exibindo seus dotes de Mc Gywer, para tentar fazer dar certo algum plano mirabolante incluindo gás, botijões, churrasqueira e carne, uma das damas se lembrou de um tal fogãozinho de acampamento...
... E não é que o tal fogãozinho deu conta de fazer um verdadeiro banquete? Eu só sei de uma coisa:
Entre amigos, se o gás faltar, mais uma história engraçada teremos para compartilhar e sendo assim.... até o próximo almoço, #páscoa #domingo #faltougás #sobroualegria #amigoépraessascoisas .