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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Às estrelas

E o dia foi o dia.
Passou, nos deixou, foi embora.
Veio o vento.. No fim do dia... tão atrasado, rodopiou apressado.
O vento foi o vento!
Beijou, levantou, girou, brincou, lambeu, gelou, rodeou...
Soprou e tão rápido quanto chegou...
Passou!
O Sol já exaurido escondeu-se, pôs-se, foi-se
Uniu-se à Lua... Amor bandido... Amou, fez amor...
Aclamou, gozou, aninhou-se, foi-se!
Foi-se o Sol. Por do Sol!
Foi-se a tarde. Fim de tarde!
Foi-se o dia. E no final do dia foi-se a luz!
Veio então a Lua!
Luar! Amante, amor
Amar!
Linda lua fria lua.
Cheia de si, feliz por amar
Iluminada pelo sol,
Prateada. Faceira... face as fases... Faz-se
Amante, enamorada, atordoada,
Magoada!
Chocada com o Sol por tão breves encontros pelo calor intenso, breves instantes
Inteiros, passageiros...
Sol egocêntrico... Exentrico amante, cheio de cor, calor
Torpor!
E numa noite de luar, com tanto esplendor
A Lua chorou... desesperou-se, minguou, despedaçou-se, partiu-se...
Espalhou-se em Milhões e milhões de partículas.
Pontinhos de luz brilhante no espaço, gotas de amor despedaçado.
Pequeninos pontinhos de esperança...
Explosão de diamantes.
Então vieram as estrelas.
Pintaram o ceu como pequenos cristais, no ceu, para o céu.
Veludo escuro que encobre os amantes, empresta seu manto
Doa seu véu... o Céu.. no céu!
Então, o dia chega, a lua acorda, com vergonha chora.
O Sol a aquece, ela rapidamente se esquece
O dia acontece e a rotina de amar recomeça!