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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ano Novo!

Por uma noite apenas
Contos Romanticos que duram algumas horas.

No Caribe!
No momento em que ele a viu!
Que dama!
 Sentada num bar no Caribe, trajando um biquíni meio sem graça, azul, seu corpo alvo expunha as curvas generosas tão graciosamente que dificilmente lhe notariam o biquíni.
Seus seios volumosos subiam e desciam conforme respirava e simplesmente sua voz despertava olhares no raio de 50 metros. Todos a observavam enquanto ela, a dama, mal notava o efeito que produzia nos mortais do sexo masculino que ali estavam.
O dia estava lindo, era inverno, o sol e a chuva pareciam brincar de pega pega e quando se encontravam o céu ganhava um colorido todo especial, como naquela tarde, nuvens negras dividiam espaço com um colorido arco-iris. E ali, bem no meio do Caribe, com vista para um gigantesco navio de cruzeiro, a tal dama conduzia um dialogo animado, alheia a tudo e a todos.
O som, o tom, a maneira sexy com que pronunciava as palavras... Ah ela era simplesmente encantadora.
Falava uma língua cálida, desconhecida, mas pela maneira como gargalhava... Qualquer um poderia perceber que estava apenas se divertindo. Sem culpas, sem passado, sem medo do futuro.
O português, suave, cantado, impregnava a atmosfera idílica com notas mornas e melodiosas que só poderia sair de uma boca como aquela que abrigava dentes perfeitos e um  poderoso sorriso um pouco torto, cheio de personalidade, selvagem, sexy. Uma boca feita para ser saboreada sem pressa. Que outra  língua no mundo permitiria a um homem  viajar, sonhar, desfrutar sua sensualidade tão instantaneamente?
Somente o português falado tão displicentemente por uma bela desconhecida teria tal poder de sedução.
 Aquele idioma somado à pele muito branca, sedosa, voz clara, cabelos escuros, negros, cacheados e esvoaçantes, um rosto expressivo, cheio de sardas, olhos arregalados, ou assim deveriam ser, por trás de imensos óculos de sol, poderia causar arrepios num homem, ainda que este homem estivesse debaixo de um sol numa ilha tropical, aquela mistura de sentidos, causaria sem dúvidas uma síncope no homem que conseguisse um segundo de sua atenção.
Ele não ousaria tanto. Estava bom apenas beber e admirar a bela dama!
Tudo ali incitava ao sexo, à aproximação, ao convite à sedução. Aquela dama queria ser seduzida embora ela não soubesse disso.  Ele não seria louco o suficiente para tentar, mas seria safado o bastante para riscar o fósforo perto do pavio! Sem nenhum pudor a comeu com os olhos. E estava se fartando quando ela levantou os óculos de sol e o encarou.
Será que ela sabia? Seria demais pensar que aquela criatura sabia o que estava acontecendo ali?
Nenhum homem jamais vai entender como jogam as mulheres!
E... Bom, elas jogam, sem piedade, sem pudor, sem dó nenhuma do oponente!

Ela o viu.
Ali estava o peixinho, bem pertinho do anzol... A isca não precisava ser das melhores, poderia se arriscar a pegar seu peixe sem nem mesmo uma!
Ela estava no bar, porque já estava de saco cheio de tomar sol. O Deus grego que estivera paquerando no dia anterior já perdera a graça, ficava se exibindo todo, com um belo corpo, musculoso, olhos azuis que pareciam a água do caribe, as costas tatuadas, a cor do bronze cobrindo sua pele.
Uma verdadeira versão humana do que poderia ser um Apolo contemporâneo. Enfim, ele era gay. E porque a surpresa?
Porque aquela mulher sabia arrancar suspiros de um homem e arrancaria um também do gay sexy que se bronzeava alheio ao efeito que causava numa dama!
Entretanto, a visão de uma dama é periférica, e, portanto, uma dama está sempre olhando para os lados e num relance, entre uma mordida e outra, ela o viu.
Sentado numa mesinha, um pouco afastado do balcão onde ela estava, mas não o suficiente para que ela não pudesse lhe ver os atrativos.
Ela um belo rapaz, corpo magro, esguio, mas não magro demais a ponto de fazê-la olhar em outra direção. Estava no ponto certo, no equilíbrio entre o charme e a beleza extrema. Um homem que se poderia olhar duas ou três vezes e querer olhar mais um pouco.
Sorriso muito branco, dentes grandes, barba recém aparada, rente... Ela, a dama, não era do tipo que preferia homens barbados, mas naquele momento ela quis sentir-lhe a textura do rosto bonito.
Desviou o olhar quando seus pensamentos voaram para uma dimensão onde só existiriam aqueles dois corpos, nus, entrelaçados...
Sobre o que estava conversando? Não soube mais, desnorteada e muito confusa pediu ao barmen algo para beber apenas para ter o que fazer e não parecer desesperada.
O líquido gelado ajudou-a a controlar seus loucos impulsos e se não fosse uma dama, juraria que naquele momento atacaria o homem que a devorava com o olhar.
Instintivamente sabia o que deveria fazer. Essas coisas não são pensadas, simplesmente saem de algum lugar da alma.
Levantou-se, ajeitou a canga na cintura, pegou sua bolsa de praia e desfilando na frente do homem que já se sentia desconfortável com seu short, seguiu para o banheiro no andar de baixo.
Ele obviamente a seguiu com os olhos e embora ela, a dama tenha notado e apreciado tal atitude, fingiu descaradamente não ter notado.
Isso o deixou intrigado.
A dama, agora no banheiro, diante do espelho avaliou sua situação. Não estava como gostaria.
Ela avaliou:
Cabelos desgrenhados
Ele avaliou:
Cachos indomados, bons para serem aprisionados num puxão
Ela avaliou:
Biquíni sem graça
Ele avaliou:
Corpo incrível
Ela avaliou:
Estava gorda, definitivamente gorda
Ele avaliou:
Gostosa
Ela colocou então uma faixa vermelha amarrando seus cabelos, limpou seus óculos de sol e voltou ao bar ciente de que estava provocando o pobre rapaz a ponto de fazê-lo quase cair da cadeira onde estava.
Ele aproveitou que ela não estava nem aí, ou achou que não estivesse notando e quase torceu o pescoço para acompanhar os passos de sua dama.
Ela  juntou suas coisas, mais uma vez olhou em direção ao rapaz, murmurou algo para sua irmã e sua mãe que a acompanhavam no almoço. Todas caíram na gargalhada  e ela simplesmente foi embora.
Voltou para sua cadeira de praia, deitou-se languidamente como uma gata preguiçosa, cobriu sua cabeça com um chapéu ridiculamente grande e o rapaz não pode fazer outra coisa senão voltar a beber.
Aquela mulher, definitivamente estava fora do jogo. Poderosa demais para ele sequer se aventurar a dizer oi!
Entretanto, aquela dama, aquela mulher cruel, respirava com dificuldade escondida debaixo do seu chapéu. Seu corpo todo se tornara mais sensível, sua pele esquentou, seus pensamentos não conseguiam sair do bar, daquele rosto bonito. O que faria a seguir?
Pois bem, era noite de ano novo, precisava se preparar para os fogos, para a festa no hotel, tinha uma porção de roupas à disposição, mas queria parecer elegante, fatal, queria provocar arrepios no jovem rapaz se por acaso o encontrasse novamente. Queria ouvir dele um oi, apenas para descobrir como seria o som da sua voz.
Vestiu-se  e maquiou-se com cuidado para celebrar a passagem do ano, mas já não tinha tanta certeza se o encontraria no meio da multidão reunida no forte para os fogos.
Foi então que ele se virou...
Estava no forte já há algum tempo, um pouco alegre depois de ter tomado algumas cervejas a mais, entretanto buscava ansioso pela figura feminina que lhe havia tirado o sossego horas antes.
Ela, porém,  queria ver os fogos. Seu desejo era que a explosão de cores e luzes no céu não fosse decepcionante como nos anos anteriores. Queria ouvir as pessoas se cumprimentando, queria ouvir a música local, respirar a brisa marinha... Queria e ousou querer, tudo o que pudesse contentar seus sentidos.
Não esperava girar e encontrar com ele, o homem que a havia excitado o suficiente para fazê-la esquecer o que estivera conversando.
Ele sorriu... Estava feliz de verdade por tê-la visto.
Ela sorriu de volta surpresa. Aquele rapaz estava no papo.
A noite de ano novo foi maravilhosa, um show de luzes, cores e muito barulho... Tudo como mandava o figurino. A festa começou tarde e o ilustre rapaz desconhecido foi embora cedo, deixando sua dama à deriva.
Mas o que ele poderia fazer? Sentia-se tímido, seus amigos estavam querendo ir para outro lugar, não pode convencê-los a ficar na festa do hotel, tampouco conseguiu reunir coragem para falar com ela. Juntou-se aos seus amigos numa longa noite de mulheres sem graça e muita bebida com os nativos da ilha!
Ela, por sua vez, não se fez de rogada, deixou-se seduzir por um holandês de beleza descomunal que encontrou na festa.
Dançou a noite toda, foi arrebatada pelo holandês de olhos azuis e pele bronzeada que parecia ter saído de um filme de Hollywood.
O rapaz desconhecido havia fugido, ela precisava dar vazão a toda carga de energia sexual que havia aflorado naquela manhã. Beijou e foi beijada de maneira deliciosa, dançou à luz do luar, e com uma certa tristeza na alma foi dormir.
Eram quase 5 horas da manha quando viu-se despedindo de um holandês muito sexy. Beijou-o com um leve toque em seus lábios, dona total da situação, enquanto o jovem advogado se enrolava todo.
Com um simples adeus entrou no elevador e desapareceu.
Seus pensamentos voaram para bem longe de Curaçao e aterrissaram na Tailândia.
Seu ex-namorado, o homem por quem sofria  em silêncio estava lá, do outro lado do globo, provavelmente se divertindo tanto quanto ela, mas duvidava que estivesse   sentindo a sua falta, tanto quanto ela a dele.
A dor precisava de acalanto, o vazio de preenchimento... Então sorrindo, foi dormir, com o gosto do beijo de um ilustre desconhecido nos lábios ainda um pouco inchados. Seu corpo tremia e desejava desesperadamente ter a chance de encontrar ele, o rapaz de barba novamente.
Dia 1º. de janeiro do novo ano! A bela jovem acordou ainda rindo da estripulia da noite de ano novo, não cabia em si de tanta alegria, sentia-se viva, revigorada e tudo o que precisava era dar um passeio pela cidade e ver as casinhas coloridas que já aprendera a amar!
Num feriado mundial, a bela dama desfilava seu bom humor numa cidade completamente vazia. Aquilo era inusitado, maravilhoso, caminhar pelas ruas como se estivesse dentro de um sonho, não havia carros, não havia lojas abertas, nem restaurantes e muito menos pessoas nas ruas. Sentia-se completamente livre numa cidade fantasma.
Vagou por alguns minutos e logo voltou para sua espreguiçadeira na decepcionante porém bonita praia artificial do hotel. Naquele dia, não havia nenhum navio para alegrar a vista!
Foi uma guerra conseguir lugar para tomar sol no hotel lotado, mas como seu dia estava indo muito bem, a jovem não se abalou, esperou pacientemente por uma espreguiçadeira e junto com sua mãe e irmãos passaram uma tarde agradável à beira d água.
O sol daquela tarde estava quente e um drink daqueles com guarda chuva seria mais do que bem vindo.
Seguindo em direção ao bar, fez um desvio para um banho rápido e quando saiu da água, lá estava ele, o belo rapaz de barba.
Seu coração deu uma batida em descompasso e ela se mandou para o banheiro toda molhada.
Ele a viu!
Assim que chegou ao bar, ainda meio zonzo da noite mal dormida, desacompanhado de seus amigos, tratou logo de pegar uma cerveja e se sentar com seu livro na única mesa livre.
Acomodou-se de frente para a piscina que imitava uma praia, e porque gostava da vista infinita da piscina do hotel, lá ficou... Com o livro aberto e os pensamentos perdidos na imensidão do mar!
Então, emergindo das águas, eis que surge ela, a dama de cabelos negros e pele tão branca que quase brilhava. Ela parecia vinda de um sonho erótico, daqueles em que um naufrago sede aos delírios após anos perdido no mar!
Estava ainda mais linda toda molhada, seus cabelos escorrendo pelas costas, pequenas gotinhas pingavam de seu corpo formando desenhos na areia. Aquela era uma visão e tanto e ele sentiu-se presenteado pelos Deuses por poder assistir a tão belo espetáculo.
Ele sonhara com ela, ansiava encontrá-la ainda que só mais uma vez, mas... Mas não sabia o que dizer. Não saberia ainda que se passassem mil anos.
Ele precisava encontrá-la ainda que fosse por um segundo.
Seguiu-a então rumo ao banheiro.
Ela:
Olhando –se no espelho pensou: estou gorda!
Ele:
Zanzando feito um bobo no hall dos banheiros pensou: O que vou dizer quando ela sair, será que ela vai perceber que estou aqui por causa dela?
Ela:
Trançou os cabelos ensopados num penteado elaborado e pensou: Melhor solto ou preso?
Ele:
Impaciente... Será que ela vai demorar?
Virou-se então para voltar quando ouviu a porta ranger.
Definitivamente tomou o rumo do banheiro e lhe disse um simples oi!
Sentindo-se muito estúpido por não ter tido coragem de dizer mais nada entrou no banheiro xingando-se em voz alta.
Ela voltou para a água e nadou até sua cadeira, pegou uma toalha, secou-se como pode e corajosa voltou ao bar, pegou duas bebidas e ficou furiosa por ele estar sentado de costas para ela. Ele nem ao menos notara sua presença.
Ela estava bem atrás dele, ele sabia disso, queria virar, ficar olhando até não poder mais, mas sentia-se ainda muito idiota para fazê-lo.
Ela teria gostado de poder ficar presa naquele olhar sexy por alguns segundos mais. Ele, no entanto fingia não notar sua presença. Isso a irritou bastante.
Decidiu então tomar uma atitude extrema, pois era uma mulher de atitude. Daria a ele a chance de tentar uma aproximação, e porque era muito boazinha, decidiu, faria com que tudo parecesse parte de um processo natural.
E a parte do processo natural, era que ela realmente estava com fome. Poderia decidir almoçar em qualquer restaurante, mas naquele dia, só o bar do hotel parecia estar funcionando naquela ilha.
E já que era para dar uma chance ao rapaz, resolveu ser natural e esperar pelo aproach.
Ele não agüentou mais, aquela mulher iria enlouquecê-lo se não fosse logo falar com ela. Não precisou de coragem alguma tamanho era seu desejo por ela.
Cortou caminho e se colocou no bar ao lado dela. Com uma cerveja na mão, pediu logo outra. Ela não percebeu, ou se percebeu, fingiu que fazia todo o sentido ele tomar duas cervejas ao mesmo tempo!
Ele resolveu que não poderia mais ficar no anonimato.
Perguntou se ela falava inglês... Ela falava, ufa!
Conversaram o suficiente para ela saber que ele estava zonzo e bêbado e para ele saber com toda certeza que aquela era a mulher da vida dele.
Ela achou que ele era mais bonito e mais jovem do que ela poderia supor.
Ele achou que era seu dia de sorte.
Ela achou que o sorriso dele era devastadoramente encantador para um homem e que poderia facilmente se perder nele.
Ele achou que ela era a mulher mais linda do mundo
Ela achou que morreria se ele não falasse com ela nos próximos 5 segundos
Ele achou que não conseguiria falar nas próximas duas horas. Seu estomago estava na boca, seu coração disparado.
Ela achou que ele tinha desistido, ficou frustrada, desejou feliz ano novo para ele que sugeriu um brinde.
Ele não conseguiu falar mais nada, voltou para seu lugar junto aos amigos.
Ela ficou frustrada, demorou propositalmente para comer suas batatas.
Ele não agüentou, voltou e se apresentou...
Ela tomou conta de não deixar faltar assunto.
Ele secretamente agradeceu por ela ser tão comunicativa.
Ela agradeceu por saber falar inglês.
Ele era americano.
Ela, brasileira.
Um convite!
Se estavam no paraíso porque não dar um mergulho?
Foram juntos nadar, e ele se aproximou... Não disse nada, apenas a conduziu abraçando-a para a borda mais distante da piscina. Ela aceitou e seu corpo se arrepiou todo com o toque de suas mãos.
Sem dizer mais nada ele a beijou. Ela se deixou beijar e sentiu-se como uma gelatina, seu corpo todo doía.
O beijo foi gentil, delicado, como se ele quisesse sorver o néctar dos deuses de seus lábios.
Ela queria sentir a barba em sua pele, beijou-o com delicadeza deixando que ele roçasse sua barba em seu rosto. O toque aveludado daquela barba em sua pele delicada era como um bálsamo.
Seus corpos se entrelaçavam a medida que se perdiam um nos braços do outro.
Ele sussurrou em seus ouvidos algo que ela não entendeu. Ela gemeu de prazer ao ser tocada nos seios.
Ambos estavam se descobrindo, mas não haviam esquecido que estavam em lugar publico.
Ele estava duro, excitado, ela estava mole, já quase sem forças.
Ele a levou de volta, envolveu-a em uma toalha para que não congelasse e sem dizer nada foram para o quarto dele.
Eram adultos, mais que adultos! Eram um homem e uma mulher que sabiam que jamais se veriam novamente, mas que estavam ali, naquele momento.
Devagar, como se ela fosse um cristal muito raro, ela a deitou na cama. A luz do final da tarde entrava pela janela e emprestava um tom dourado às paredes do quarto. Ela apreciou quando seu corpo foi preenchido pelo dele.
Não houve preliminares, não houve resistência, apenas urgência, um desejo latente que envolvia duas pessoas, dois corpos ávidos por se descobrirem, por se enroscarem um no outro.
Foi então que veio o prazer, uma onda tão avassaladora que queimava, consumia-os, juntos permaneceram abraçados, molhados entre os lençóis. Não havia nada que pudessem dizer um ao outro, eram estranhos e haviam partilhado algo ardente, maravilhoso.
Horas se passaram até que eles tivessem coragem de sair do abraço e dizer alguma coisa, mas as palavras, os idiomas diferentes, não saiam. Nenhum dos dois queria falar, queriam apenas se beijar novamente, começar a exploração de seus corpos novamente, com calma sem pressa, sem urgência. Deviam isso um ao outro.
E foi assim que aconteceu, durante toda a noite se amaram, conversaram e antes que o sol banhasse o quarto com sua luz fraca do amanhecer, ela se foi!
Seu cheiro ficara impregnado em todos os lugares do quarto e também na memória dele. Mas ela, a dama de cabelos negros, não estava mais lá. Tivera que pegar um vôo de volta para casa e ele, ficaria mais uns dias de férias.
Uma lágrima quente e pesada escorreu por seu olho direito, ele havia amado aquela mulher durante toda a noite e não queria que as coisas terminassem com ela saindo furtivamente da sua cama.
Não era justo, não estava certo. Ele a queria, a procuraria por todo  o Brasil se fosse preciso, mas a veria novamente. Não importasse o tempo que isso levasse a encontraria novamente.
Ela entrou no avião chorando. Jamais havia feito algo tão  louco quanto amar enlouquecidamente um homem e simplesmente fugir dele pela manha sem ao menos dizer adeus. Mas sabia que seria melhor assim, ele provavelmente teria uma boa historia de conquista para dividir com os amigos, ela... Bom ela teria um bom e divertido ano novo.
6 meses depois...
EUA, Nova York
Ela desceu do avião um pouco enjoada do vôo. Seu corpo já não era mais o mesmo, sentia-se um pouco desengonçada.
Ele estava lá, com um largo buque de flores aguardando por ela com seu coração batendo descompassado. Ele havia descoberto seus contatos subornando os empregados do hotel...
Fazia muito tempo desde seu único encontro e ela não sabia como se apresentar para ele. Estava nervosa.
Com lágrimas nos olhos, foi assim que uma bela grávida de cabelos negros encontrou com o pai de seu bebê. Ele estava surpreso por saber que naquela única noite haviam gerado um filho, mas estava igualmente feliz.
Sabiam que a vida não seria fácil para eles, mas estavam dispostos a tentar, começariam namorando por 3 meses. Depois.... Bom, depois, só o tempo dirá!
Fim!